Mais de 15 mil pessoas que fizeram o recadastramento na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) não preencheram os requisitos para participar do programa habitacional do GDF e tiveram os registros recusados. Dos 372 mil inscritos na antiga lista, apenas 166.256 se recadastraram, uma redução de 55% no quadro. Entretanto, o órgão contabilizou 183.286 novas inscrições, fechando a atual relação com 349.542 pessoas — 6% a menos do que na lista anterior.
O balanço preliminar foi divulgado ontem à tarde pela Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Sedhab). De acordo com o secretário, Geraldo Magela, entre os motivos para a diminuição do número de recadastrados estava a existência de um duplo cadastro por pessoas casadas e também o fato de muitas morarem fora de Brasília e terem imóvel próprio. “Muita gente que estava ali não preenchia os critérios da lei”, disse. Para participar do programa, era necessário ter mais de 18 anos, ser morador do DF há mais de cinco anos, ter renda familiar bruta de até 12 salários mínimos (R$ 6.540) e nunca ter comprado imóvel no DF. Segundo os dados, 75% dos cadastrados recebem até três salários mínimos (R$ 1.635).
O cadastramento foi finalizado na última sexta-feira, pela internet. No início, muitas pessoas reclamaram da lentidão do sistema, mas quem insistiu conseguiu finalizar a inscrição. Foi o caso de Jorge de Oliveira da Silva, 51 anos. Morador da Asa Sul, onde paga aluguel de R$ 600, ele diz ter enfrentado problemas para conseguir preencher a ficha da Codhab. Ele se inscreveu individualmente, mas também teve seu nome cadastrado por uma cooperativa habitacional de Samambaia, a qual ele é associado. “Fiz a inscrição normalmente, sem problemas. Também estou inscrito para o Setor Mangueiral e espero ser atendido em alguma delas”, disse. Morador do DF desde 1992, ele diz nunca ter se cadastrado na Codhab.
O governo pretende finalizar a depuração dos dados dos inscritos até o próximo dia 31, quando técnicos da Codhab deverão checar o cadastro de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e dos cartórios para retirar os inscritos da antiga lista que já conseguiram moradia própria. A partir dessa etapa, os cadastrados serão chamados para comprovar as informações por meio de documentos. As 485 associações e entidades credenciadas devem obedecer aos mesmos critérios de quem se inscreveu individualmente. A ideia é beneficiar os moradores com mais tempo de Brasília.
Critérios
A convocação dos aprovados ocorrerá com base em uma classificação. Para determinar a ordem, a antiga lista não será totalmente ignorada. Sairão na frente aqueles inscritos com maior número de dependentes idosos ou de portadores de necessidades especiais e também com tempo de espera na lista. No recadastramento, 2.094 pessoas disseram ter se instalado em Brasília antes de 1961, época da construção da capital federal. A maioria (64.041) declara ter chegado à cidade entre 1986 e 1990.
As primeiras projeções devem ser entregues em até 18 meses. As famílias terão de pagar pela moradia por meio do Programa Minha, Casa Minha Vida, do governo federal. O valor da prestação dependerá da renda do contemplado. A Caixa Econômica Federal tem uma regra de financiamento para pessoas que ganham menos de R$ 1,6 mil, o que não impede a compra de um imóvel por pessoas que recebem menos de um salário mínimo, hoje de R$ 545. O primeiro edital prevê a construção de 5.018 casas e o segundo, de 4.092 unidades habitacionais, que serão entregues à cooperativas a partir de setembro. As construtoras tiveram até ontem para apresentar os projetos.
O balanço preliminar foi divulgado ontem à tarde pela Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Sedhab). De acordo com o secretário, Geraldo Magela, entre os motivos para a diminuição do número de recadastrados estava a existência de um duplo cadastro por pessoas casadas e também o fato de muitas morarem fora de Brasília e terem imóvel próprio. “Muita gente que estava ali não preenchia os critérios da lei”, disse. Para participar do programa, era necessário ter mais de 18 anos, ser morador do DF há mais de cinco anos, ter renda familiar bruta de até 12 salários mínimos (R$ 6.540) e nunca ter comprado imóvel no DF. Segundo os dados, 75% dos cadastrados recebem até três salários mínimos (R$ 1.635).
O cadastramento foi finalizado na última sexta-feira, pela internet. No início, muitas pessoas reclamaram da lentidão do sistema, mas quem insistiu conseguiu finalizar a inscrição. Foi o caso de Jorge de Oliveira da Silva, 51 anos. Morador da Asa Sul, onde paga aluguel de R$ 600, ele diz ter enfrentado problemas para conseguir preencher a ficha da Codhab. Ele se inscreveu individualmente, mas também teve seu nome cadastrado por uma cooperativa habitacional de Samambaia, a qual ele é associado. “Fiz a inscrição normalmente, sem problemas. Também estou inscrito para o Setor Mangueiral e espero ser atendido em alguma delas”, disse. Morador do DF desde 1992, ele diz nunca ter se cadastrado na Codhab.
O governo pretende finalizar a depuração dos dados dos inscritos até o próximo dia 31, quando técnicos da Codhab deverão checar o cadastro de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e dos cartórios para retirar os inscritos da antiga lista que já conseguiram moradia própria. A partir dessa etapa, os cadastrados serão chamados para comprovar as informações por meio de documentos. As 485 associações e entidades credenciadas devem obedecer aos mesmos critérios de quem se inscreveu individualmente. A ideia é beneficiar os moradores com mais tempo de Brasília.
Critérios
A convocação dos aprovados ocorrerá com base em uma classificação. Para determinar a ordem, a antiga lista não será totalmente ignorada. Sairão na frente aqueles inscritos com maior número de dependentes idosos ou de portadores de necessidades especiais e também com tempo de espera na lista. No recadastramento, 2.094 pessoas disseram ter se instalado em Brasília antes de 1961, época da construção da capital federal. A maioria (64.041) declara ter chegado à cidade entre 1986 e 1990.
As primeiras projeções devem ser entregues em até 18 meses. As famílias terão de pagar pela moradia por meio do Programa Minha, Casa Minha Vida, do governo federal. O valor da prestação dependerá da renda do contemplado. A Caixa Econômica Federal tem uma regra de financiamento para pessoas que ganham menos de R$ 1,6 mil, o que não impede a compra de um imóvel por pessoas que recebem menos de um salário mínimo, hoje de R$ 545. O primeiro edital prevê a construção de 5.018 casas e o segundo, de 4.092 unidades habitacionais, que serão entregues à cooperativas a partir de setembro. As construtoras tiveram até ontem para apresentar os projetos.
Fonte:Correioweb
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