Na noite de ontem (7), o deputado distrital Patrício (PT/DF) deu
explicações à Executiva Regional do Partido dos Trabalhadores sobre a
decisão dele em assinar o requerimento pela instauração da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa que promete
investigar a suposta arapongagem no âmbito do Distrito Federal. A
Executiva Regional do PT já havia orientado aos seus parlamentares pela
não assinatura do documento.
De acordo com presidente regional do PT, o deputado federal Roberto
Policarpo, as explicações de Patrício eram necessárias, já que a decisão
da executiva era contrária à CPI. “Hoje ele veio aqui, de certa forma,
explicar porque dessa decisão. Apesar de não haver concordância quanto a
deliberação do deputado de contrariar a nossa orientação, o partido
entendeu as suas explicações que, como presidente da Câmara, ele não
poderia alterar essa decisão acertadas pelos outros deputados”,
explicou.
Na reunião, a executiva decidiu que o partido não fará nenhuma punição
ao deputado. “Mas lembramos que as decisões da executiva devem ser
cumpridas. Isso serve para ele (Patrício) e para os outros deputados. É
um alerta que a gente vai continuar debatendo, a executiva quer
construir uma relação mais estreita com a bancada do PT”, explicou
Policarpo. “A CPI é mais uma medida dos nossos adversários para tentar
desestabilizar o governo. Portanto, as medidas concretas em relação a
esse caso já foram tomadas dentro do próprio governo. Não há nem um fato
novo, portanto não tem sentido essa CPI. Esse debate só favorece aos
nossos adversários”, finalizou
Executiva regional do PT/DF |
De acordo com as explicações do deputado Patrício, a sua decisão foi
uma questão institucional, pois a maioria dos deputados distritais já
tinha decidido que a CLDF iria fazer algum tipo de investigação sobre o
caso. “Sei da minha responsabilidade com o partido, sei da minha
responsabilidade com o governo que ajudei a eleger e também sei da minha
responsabilidade frente à Câmara Legislativa”, ressaltou o deputado.
“Em nenhum momento quis afrontar o partido, como em nenhum momento eu
fiz algum tipo de barganha para chantagear o governo, junto ao
governador ou algum membro do governo”, explicou.
Veronica Soarez
Fonte:Assessoria PT/DF
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