A presidente Dilma Rousseff avisou ao PMDB, durante jantar oferecido no
Palácio da Alvorada na noite de terça-feira, que não vai intervir ou
sugerir nomes para as disputas das mesas diretoras da Câmara e do
Senado, em fevereiro. Mas defendeu o rodízio entre o PT e o PMDB para a
presidência da Câmara. “Compromissos existem para serem cumpridos”,
declarou ela, aliviando a vida do deputado Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), sempre assombrado pelo desejo dos petistas de romperem o
acordo firmado no passado.

No Senado, não existem problemas, já
que a regra implícita é a de que a maior bancada — no caso, o PMDB — tem
o direito de indicar o presidente. O pré-candidato peemedebista, Renan
Calheiros (AL), no entanto, ouviu um alerta de Dilma: a medida
provisória que altera as regras das concessionárias de energia deve ser
aprovada da maneira como foi encaminhada pelo Planalto. Renan é o
relator da MP na Comissão Mista, o que a transforma no principal teste
de fidelidade do líder ao Planalto. “Não é para aceitar nenhuma emenda
que altere o conteúdo da proposta”, exigiu a presidente, segundo apurou o
Correio.
FONTE:www.correioweb.com.br
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