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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Partidos locais se movimentam para se fortalecerem antes do pleito de 2014

Eleições – Partidos locais se movimentam para se fortalecerem antes do pleito de 2014. Representantes das legendas, inclusive os que conquistaram mandatos, já iniciaram a corrida nas cidades a fim de atrair mais correligionários
Mal se iniciou o ano que antecede a corrida eleitoral de 2014 e os partidos no Distrito Federal já articulam suas estratégias em busca de novos filiados. O movimento tende a ser intenso, já que, para aqueles interessados em disputar mandato, o limite máximo para se integrar a uma legenda é outubro deste ano.
Além da expectativa de atrair lideranças com potencial de angariar votos, outro objetivo com as filiações é conquistar novos componentes para as fileiras partidárias. “O apoio de um cidadão é sempre importante, mas um filiado está comprometido diretamente com o partido, torna-se um militante”, explica o presidente regional do PT, deputado federal Roberto Policarpo.

Partidos locais se movimentam para se fortalecerem antes do pleito de 2014
A base do trabalho na capital federal é focada nas cidades onde as siglas estão organizadas em minidiretórios zonais. Além disso, há ainda o trabalho das lideranças mais conhecidas, caso de filiados com mandato. Políticos já estão trabalhando intensivamente junto de suas bases eleitorais. Exemplo disso são os cinco parlamentares representantes do PT na Câmara Legislativa e dos três na Câmara dos Deputados.
O partido do governador Agnelo Queiroz pretende crescer significativamente este ano. Segundo em número de filiados no país, no DF, aparece em oitavo lugar. “Estamos em contato com lideranças em todo o Distrito Federal. Queremos pessoas comprometidas de fato com nossa bandeira”, diz Policarpo.
Aliado do PT em nível federal e distrital, o PMDB é o maior partido do país e do DF, em número de filiados. No entanto, nos últimos anos, não tem registrado um crescimento significativo. O desafio de suas lideranças é conquistar novos integrantes, mostrando que a legenda ainda tem apelo popular. “Nossa militância já é forte. Mas precisamos de gente nova para revitalizar nossos quadros. Isso sempre é importante. Estamos atrás de gente para abraçar nossa causa”, explica uma liderança peemedebista.
De uma maneira geral, as filiações foram tímidas no ano passado (veja quadro). E 2013 é tempo de recuperar o tempo perdido. “Agora é que as coisas se definem. O ano pré-eleitoral é aquele que registra o maior número de adesões aos partidos. E isso é natural. Afinal, não há mais tempo a perder”, explica o presidente regional do PSD, o ex-governador tampão Rogério Rosso.
Vitaminado nos últimos anos pela presença do ex-governador Joaquim Roriz (atualmente sem partido) em suas fileiras, o PSC vive uma fase em busca de autoafirmação. A legenda saiu do status de nanica no DF para figurar entre as cinco com maior quantidade de filiados hoje. Pessoas ligadas à sigla esperam que novas pessoas possam se integrar. “Mas sabemos que sem o apelo de Roriz fica difícil conquistar espaço, mas estamos trabalhando”, diz uma fonte no PSC.
Oposição
Outro que crê na força dos novos filiados é o PSDB. Uma das cartas na manga da legenda da oposição ao governo Agnelo é o deputado federal Izalci Lucas, eleito pelo PR, mas que desembarcou entre os tucanos em 2012. “Um filiado não é apenas uma pessoa que apoia e que simpatiza, é aquele que se compromete com os preceitos partidários. Por isso, torna-se tão importante conquistarmos esse espaço”, explica o parlamentar. Ele já está em contato com suas bases eleitorais solicitando a assinatura de fichas de filiação ao PSDB.
Partido que cresceu bastante nos últimos anos, o PSB quer reverter a tendência de saída de quadros desde que decidiu desembarcar da base de apoio de Agnelo, em dezembro do ano passado. O partido perdeu sete lideranças de primeiro time e ainda corre o risco de emagrecer mais. No entanto, a direção local garante que se está perdendo por um lado, pode ganhar por outro. “Tem gente saindo, mas também estamos recebendo muitos pedidos de novas filiações. No fim das contas, acho que conseguiremos compensar as baixas”, diz o presidente do diretório no DF, Marcos Dantas.
Disputa interna
Partido do senador Cristovam Buarque e do deputado federal José Antônio Reguffe, o PDT marca para março a data de início de uma corrida em busca de novas filiações. O atual presidente, Georges Michel, explica que essa posição pode ser explicada pelas eleições internas que movimentam o partido a partir deste mês. “Existe uma definição de que o partido terá candidato majoritário no ano que vem, mas nossa mobilização em busca de novas filiações só ocorrerá após nossas eleições”, explica.
Calendário
Para concorrer a um cargo eletivo, o interessado deve estar filiado ao partido por pelo menos um ano antes do dia fixado para a votação. Este ano, o prazo máximo para filiação dos pretensos candidatos é 5 de outubro.

Autor(es): ALMIRO MARCOS

Fonte:site do ptdf/Correio Braziliense - 15/01/2013

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