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sexta-feira, 22 de março de 2013

Grileiros são presos em flagrante tentando vender terrenos próximo a Brazlândia

 























Dois grileiros foram presos, na manhã desta quinta-feira (21), enquanto negociavam lotes frutos de parcelamento ilegal, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Brazlândia. O flagrante aconteceu no Incra 9, durante fiscalização de vigilância realizada por agentes da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops). Os suspeitos, uma corretora e um suposto síndico de um condomínio irregular, lucrariam até 3,6 milhões no esquema.

O planejamento era de construção de pelo menos dois condomínios, que seriam chamados de Ágape 1 e 2,palavra grega que significa amor. O primeiro teria 60 lotes, com área total de seis hectares, o equivalente a três chácaras. No segundo haveria 20 lotes dentro da área de uma chácara, numa área total de dois hectares. Cada unidade era fracionada em unidades de 840 metros quadrados, vendidos entre R$ 30 e 60 mil, preço bem abaixo do mercado imobiliário do Distrito Federal.

Os dois condomínios irregulares já estão murados e, no local do flagrante, o Ágape 1, há três casas em construção, postes de energia já instalados, bomba de água clandestina e três ruas abertas, que podem ser vistas, inclusive, em imagens de satélite. Os lotes estão todos demarcados por piquetes.

“Tudo será descaracterizado nos próximos dias em uma operação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, força-tarefa coordenada pela Seops. Quem investiu, infelizmente, ficará no prejuízo”, adianta Alencar.

A corretora e o suposto síndico foram levados à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), onde foram autuados pelo crime de parcelamento irregular do solo. A Lei nº 6.766/1979 estabelece, no artigo 50, uma pena de um a cinco anos de reclusão, mais pagamento de multa, para quem frauda documentos, invade terras alheias, loteia e vende. 

Grilagem 
Com a operação desta quinta-feira, já são 15 os presos em 2013 pelo crime de parcelamento irregular. Outros quatro foram detidos na última terça-feira (19) por invasão de área pública, com base na Lei Agrária (Lei 4947/66), chegando a um total de 19 detidos nas ações conjuntas entre Seops e Dema. Além de Brazlândia, foram realizadas, ao todo, sete operações que resultaram em prisões no Gama, em Santa Maria, no Itapoã, Taguatinga e Riacho Fundo I e Lago Norte.

Relatório estatístico divulgado pela Seops em fevereiro aponta que em 2012 31 pessoas foram presas pelo mesmo tipo de crime em 15 operações. O levantamento aponta que só no ano passado os grileiros deixaram de lucrar mais de R$ 77 milhões por conta da atuação do GDF.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br 

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