FORA TEMER !!!

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Dirigentes e militantes aprovam manifesto de apoio ao PT


Deputado Distrital Chico Vigilante PT/DF
O Partido dos Trabalhadores votou e aprovou na noite de ontem, o Manifesto ao Partido dos Trabalhadores do DF. O texto convida os militantes a construírem um partido cada vez mais orgânico, militante, dirigente, socialista, democrático e de massas. E traz como um dos principais itens, o compromisso de reeleição da presidenta Dilma Rousseff e do govenador Agnelo Queiroz, no ano que vem. O evento ocorreu no auditório da Câmara Legislativa e contou com a presença dos principais quadros do PT regional, como o deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, a deputada distrital e líder do governo, na CLDF, Arlete Sampaio, deputada federal, Érika Kokay, o secretário de organização da CUT nacional, Jacy Afonso, presidente da zonal do Plano Piloto, José Luís, além de outras lideranças, representantes da Juventude do PT/DF, presidentes de outras zonais e diversos militantes de todo o DF.
Na ocasião, também foram apresentados três nomes para disputar a presidência do Partido, no Processo de Eleições Diretas (PED), que ocorrerá em novembro deste ano: Érika Kokay apoiada pela Articulação Unidade na Luta; Arlete Sampaio, pela Democracia Socialista e José Ricardo, pela Articulação de Esquerda.
O Manifesto foi assinado por seis das forças políticas que integram o partido no DF: Articulação Unidade na Luta, Democracia Socialista, Movimento de Reafirmação do Socialismo, Coletivo Popular e Socialista, Articulação de Esquerda e Esquerda Plural e Socialista.
Os participantes defendem a importância de criar uma unanimidade o mais ampla possível em torno de um nome para a presidência do PT regional.

Força em momento de crise

Chico Vigilante foi enfático ao afirmar que o significado da plenária, com a presença das forças representativas do partido à mesa e presente ao ato, é uma demonstração clara de conscientização do momento político que o mundo vive hoje. O parlamentar fez uma retrospectiva do partido e ressaltou o caráter de dedicação de todos, mesmo em momentos em que não sabiam ser possível ganhar as eleições.
E citou o caso de Arlete, candidata ao governo em 2006, logo depois do que definiu como sendo a maior crise vivida pelo partido. “Naquele momento não tinha viabilidade eleitoral, um momento de crise interna no PT, para que unificasse aquela campanha. O nosso partido tinha passado pela pior crise desde a sua existência, em 2005”, observou. Mesmo assim, explicou, Arlete Sampaio saiu candidata “para marcar naquele momento a nossa oposição e deixar claro que não éramos nada daquilo que estavam dizendo”.

Criminalização da política

Chico observou que o PT sempre foi visado pela oposição, na tentativa de destruir a legenda. Mas sempre avançou, apesar disso, porque sempre esteve conectado com anseios dos princípios da criação. E observa que a Direita chegou à conclusão de que não dá para destruir o partido, e a partir dai começaram a destruir a política.
“Partiram para o processo de criminalização da Política”. As vozes da juventude nas ruas vociferando contar todos os políticos, lembra ele, é um exemplo disso. E questiona: “Somos todos iguais? Claro que não. Mas pegaram o discurso mais fácil, de dizer que todo mundo é igual, para, por aí, destruir a política”, afirma.
O parlamentar ponderou ainda que fica imaginando como este país teria desenvolvido mais se não fosse aquela triste passagem de 8 anos do governo dos tucanos. O quanto o Brasil teria se desenvolvido mais se a companhia Vale do Rio Doce ainda fosse estatal, se a maioria das empresas hidrelétricas ainda fossem estatais, se a própria Petrobrás não tivesse passado pelo processo de privatização que houve, com suas ações sendo vendidas na bolsa de valores, em Nova Yorque.




Unificação do PT

Dito isso, Chico Vigilante afirmou que o ato de ontem tinha o sentido de unificar o PT, que não se trata apenas de ganhar uma simples eleição em 2014 para continuar avançando. “E é este sentimento que nos une para que possamos qualificar o debate político no interior do PT e isso passa por uma nova direção, uma direção diferente”, afirmou.
“O PT é muito grande. A direção do PT não pode ser um espaço usado para conquistar cargo eleitoral para candidaturas proporcionais”, alertou. E defendeu que um partido tem que dialogar com o governo colocando qual é a política de habitação, educacional, de saúde, de transporte. E completou que não se trata de ir contra o atual presidente do partido, mas de colocar o PT sobre interesses pessoais meramente. “É por isso que estamos apresentando a candidatura da companheira Érika, mas deixando absolutamente claro que nós queremos fazer o debate e elaborar um programa de trabalho, e vamos encontrar os melhores nomes”.
O Manifesto, para ele, é um princípio disso. “Nós estamos aqui hoje para fazer este corte, esta mudança”, afirmou.
Chico concluiu, reafirmando o que deixou bem claro ser uma opinião pessoal dele, a necessidade de uma candidatura proporcional ou majoritária para ser presidente ou presidenta do PT, para que possa ter “a grandeza “ de dirigir o processo eleitoral sem estar interessado na sua eleição particular em vez de se dedicar à eleição do conjunto do partido.

Fonte:www.chicovigilante.com.br

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