
O arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, fará a abertura da Porta
Santa da Catedral Metropolitana, neste domingo, 13/12, às 08h30. O rito
de abertura terá início com a procissão, que sairá de frente a Cúria
Metropolitana, rumo à Igreja Mãe Catedral.
A abertura da Porta Santa marca simbolicamente o início do Ano Santo,
convocado em abril e inaugurado oficialmente pelo Papa Francisco no
último dia 08, quando abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, em
Roma.
A travessia pela porta representa a reconciliação com Deus e a rejeição
de uma vida de pecados. Vale salientar que quem atravessar a Porta
Santa poderá receber indulgência plenária, desde que se confesse,
comungue, reflita sobra a Misericórdia e reze pelo Santo Papa.
No dia 27/12, dom Sergio abrirá a Porta Santa do Santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia, às 10h.
Brasília ainda conta com duas outras Portas Santas, ambas pertencentes
ao Ordinariado Militar, uma na Catedral Militar Rainha da Paz, aberta no
último dia 08/12, e a outra no Santuário da Mãe Rainha de Schoenstatt,
que será aberta também no dia 13/12, às 10h.
As comemorações seguem até o dia 20 de novembro de 2016, dia da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Ano Santo: Tempo de Conversão
O Ano Santo é um ano especial, cheio de graças, e que proporciona
conversão, evangelização profunda e a concretização das Palavras de Deus
em gestos de perdão, de ajuda e de amor.
Foi inspirado no Ano Jubilar celebrado pelos hebreus, a cada 50 anos,
quando se concediam perdões de dívidas, devoluções de campos comprados,
auxílio econômico aos miseráveis e a libertação dos escravos, como forma
de melhorar a relação com o próximo, com a natureza e com Deus.
O primeiro Ano Santo da história foi celebrado Papa Bonifácio VIII, em
1300, que estabeleceu que essa cerimônia deveria ser proclamada a cada
100 anos. O objetivo inicial era consentir que os fieis recebessem o
perdão dos pecados e a indulgência.
O Papa Clemente VI convocou o Ano Santo em 1350, reduzindo para 50 anos
o tempo máximo entre cada celebração. A ideia era permitir a
possibilidade que cada pessoa pudesse celebrar o Ano Santo ao menos uma
vez na vida.
Em 1475, o Ano Jubilar passou a ser celebrado a cada 25 anos, sendo classificado como Ordinário.
Quando o Ano Santo é proclamado em um espaço de tempo menor que 25
anos, para celebrar algum fato especial, como neste ano, o Ano Jubilar é
considerado Extraordinário. "Decidi convocar um Jubileu Extraordinário
que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da
Misericórdia (...) que trará o tema: ‘Sede misericordiosos como o
Pai’”, enfatizou o Papa quando oficializou essa celebração, em abril
deste ano, por meio da Bula Misericordiae Vultus
Já as Portas Santas são consideradas santas porque são abertas pelo Papa para marcar simbolicamente o início de um Ano Santo.
Geralmente, como acontece em Roma, escolhem-se portas laterais de um
templo para serem Portas Santas. Após isso, essas Portas são seladas com
cimento e tijolos, permanecendo intactas por anos.
Durante os Anos Santos, essas Portas são abertas pelo Papa com a ajuda
de um martelo e com o auxílio de operadores, que retiram a parte mais
grossa e difícil.
As Portas Santas podem ser atravessadas durante todo o Ano Santo, mas ao fim deste, elas voltam a ser lacradas.
A abertura simboliza a acolhida aos católicos e também a passagem para a
salvação, uma vez que quem passar pela Porta Santa poderá receber
indulgência plenária, desde que confesse-se, comungue, reflita sobra a
Misericórdia e reze pelo Santo Papa.
“Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de
abrir a porta de Seu coração para repetir que nos ama e quer
compartilhar conosco a sua vida”, concluiu o pontífice Francisco.
Fonte:arquidiocesedebrasilia.org.br
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